sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
psicologo carlos araujo: A Subjetividade da Perda.O Antagonismo de uma naçã...
psicologo carlos araujo: A Subjetividade da Perda.O Antagonismo de uma naçã...: O antagonismo da ideologia do País que reflete sua imagem do passado, desde quando sua história seu surgimento, sempre foram exploradas,...
A Subjetividade da Perda.O Antagonismo de uma nação.
O antagonismo da ideologia do País que reflete sua imagem do
passado, desde quando sua história seu surgimento, sempre foram exploradas, por
aqueles que aqui passaram, como colônia dos
portugueses, as riquezas minerais
naturais foram levadas deste país, pergunta-se estes país deixou de ser explorado? Os danos da
perda Administrativa ,econômica, social de
um País, pode conduzir ao caos de uma nação? A MÁ DISTRIBUIÇÃO DE RENDA PERCAPTA. A
DESIGUALDADE SOCIAL. A CORRUPÇÃO A MAIOR DOENÇA CRÔNICA. Questiona o grau e a complexidade
da subjetividade da perda de uma nação, como pode
influenciar no comportamento?
Será que o caos da violência reflete a imagem do retrato
do governo em sua estrutura como todo? Ou seja, o poder executivo,
legislativo, judiciário e etc. Como você vê esta situação agravante deste país,
quais danos causam a sociedade como um todo?
DESIGUALDADE SOCIAL
Segundo a ONU>O Brasil, apesar do avanço na distribuição de renda nos últimos anos, aparece
como quarto país mas desigual do mundo, atrás apenas da Guatemala, Honduras, e Colômbia.
Sofre uma profunda desigualdade social. As cidades apresentam maior índices de
desigualdade do planeta. O Brasil ocupa alto índice de pobreza urbana atinge
cerca de 20% da população, ou seja, 22,10% da parcela da população vive em situação de
pobreza.
A tendência de pessoas e grupos a
usarem da violência e do crime para atingir qualquer objetivo, para atingir
qualquer espécie de fim. Alienação cultural que segue o exemplo de governo. Atualmente,
os altos cargo administrativos são ocupados predominantemente por homens ricos, de tal maneira que os
poderes que representam o povo são considerados os homens milionários.
Este assunto será nossa linha de estudo e pesquisa . Pergunta-se até o ano
2020 será que você encontrará o sistema de Saúde ,educação em plena
performance ou pleno caos?
Esta postagem teve como inspiração uma reportagem do jornal
Correio Braziliense.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
A subjetividade da Perda e a Violência -danos emocionais
Como você se sente como pessoa? Como
se vê?
A imperecível pusililaminidade do
gênero humano.
A perda frequentemente age na
parte central de assaz depressões da vida, tanto para homens como para
mulheres. Ou seja a perda pode resultar em depressão. Quer seja ela pessoal, material,
desde que envolva algo tangível como: a perda de ente querido, um animal de
estimação, um emprego, curso tão desejado, um carro, uma joia, ou seja, quanto
mais for o apego, mais impactos serão os sentimentos de perda. Especialmente devastadora
para as mulheres é a perda de um relacionamento amoroso, porque estabelecem vínculos
afetivos. Quando estas perdas tornam-se internas processo da alma, como a perda
de amor, esperança, ambição, auto-respeito, outros elementos inatingíveis da
vida, ocorrem o processo da subjetividade da perda.
A SUBJETIVIDADE DA PERDA EA
VIOLÊNCIA. Pouco importa o nome que
queira dar aos polos da constante tensão (violência),ou seja, se tolerância
contra intolerância, liberdade contra cautela, humanidade contra fanatismo, individualização
contra mecanização, consciência contra a violência. Todos estes nomes no fundo
exprimem um problema todo íntimo e personalíssimo a resolver, isto que é mais
importante para cada indivíduo, ou seja, o lado humano, ou politico, ou étnico,
o éthos ou logos, o indivíduo ou a comunidade.
Nunca uma época pode ser tão bárbara
e uma tirarania tão sistemática que alguns não tenham sabido escapar à opressão
sofrida pelas massas e defender contra os violentos monomaníacos de sua verdade
única e exclusiva o direito a uma convicção pessoal.
Danos emocionais, causa de
impactos ,marcas significativas, simbólicas, reminiscências que remete a alma(psique),a
conflitos,traumas,transtornos,ansiedade,fobia,neuroses,psicoses,e fenômenos patológicos
e existenciais ao processo subjetivo da perda. Ou seja, quando uma criança sofre violência física, por
maus tratos dos seu cuidadores, abusos sexuais, lesões causando
ferimentos,fraturas,queimaduras,traumatismo,hemorragias,escoriações,arranhões,mordidas,desnu-trição
conduzindo até a morte, este processos afetará o desenvolvimento comportamental,
emocional, social, cognitivo, conativo, e físico. Ou seja, o processo e
alterações de conduta vivenciadas por estas crianças, levam, ao comportamento agressivo,
problemas de saúde mental como: psicoses infantil, gerando o estado depressivo,
ansiedade, transtornos de personalidade, ansiedade generalizada, fobias, insônia,
perda da auto-estima e auto imagem de si mesmo. Os danos emocionais causam
perdas irreparáveis ao ser ,a família, e a “sociedade”.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012
psicologo carlos araujo: A Subjetividade da Perda e a Violência
psicologo carlos araujo: A Subjetividade da Perda e a Violência: Freud em seu livro o Mal –estar na Cultura (2010) ...
terça-feira, 31 de julho de 2012
A Subjetividade da Perda e a Violência
Freud em seu livro o Mal –estar na Cultura (2010) diz que todo
saber, toda a capacidade são adquiridos pelo homem com fim de dominar as forças
da natureza e obter seus bens para a
satisfação das necessidades humanas. Podemos perceber que a toda a satisfação
segue imediatamente um renovado desejo e uma nova necessidade. O filósofo Moses
Medelssohn(1729-1786) fala que nossos desejos estendem-se sempre para além do
nosso prazer.
O prazer está no centro de nossas buscas e nossas
conquistas. Isto é normal e é necessário esta busca para que possamos
prosseguir seja como indivíduo, seja como coletividade. No entanto, quando esta
busca leva o ser humano a querer alcançar suas conquistas a qualquer preço
nasce a anormalidade, é quando o ser humano explora, fere, humilha ou mata a outro
(s) ser (es) para ter a realização dos seus desejos. Por isto, Hobbes diz que o homem é lobo do homem.
Talvez o que atraía o
ser humano para o mal seja o caráter irresistível dos impulsos perversos, talvez
a atração do proibido em geral.
Todas as coisas estão intrinsicamente conectadas,
luz-escuridão, bem-mal, bom-mau, um existe porque o outro é seu antônimo e também
oposição cósmica e por que não vê-los sob uma óptica eco-sistêmica onde tudo e
todos estão interligados por atitudes e/ou omissões de atitudes. No entanto, o
estudo sobre o mal, exige ir além da simplicidade desta verdade que é relativa
e não absoluta. Poderia o mal ou o mau ser
consequência da cultura ou de outras causas?
Diversos ramos da ciência têm se debruçado sobre este tema,
podemos analisa-lo desde o ponto de vista filosófico, sociológico,
antropológico, pedagógico, psicológico, neuropsicológico, psiquiátrico e muitos
outros. Iniciaremos nosso estudo pela veia psicanalítica freudiana, passaremos
pela visão de Edgar Morin que ao tratar do tema em sua obra “Para onde vai o
mundo?” diz que a violência “é um problema bio-antropo-sociológico complexo que
nesciamente tendemos a reduzi-lo ou
unidimensionalizá-lo” (MORIN 2010,p.57), o mesmo autor diz que a violência é
inseparável do homo sapiens/demens* e que está ligada ao desdobramento da
história humana, aos massacres, às guerras, ao fanatismo religioso. E continua
sua análise dizendo que o século XX “abriu
uma nova era de violência desvairada ao mesmo tempo que gerou a era da
megamorte*” (MORIN 2010,p.57).
Falar em violência é falar em direitos humanos, é falar em
cultivo de cultura de paz, é trazer à tona valores ecológicos, morais,
espirituais, é confrontar o mundo, é trazer o cultivo da ternura, como diz
Leonardo Boff sobre o ciclo da desumanização e da competição de todos com todos
(o que sem dúvida é a violência em sua forma mais profunda e mais sutil) “esse
ciclo deve se encerrar, caso contrário ele conduzirá a Terra e a humanidade a
um impasse sem retorno” (BOFF 2006,p.09). Falar sobre violência é trazer o
desejo de que o conhecimento de algumas de suas causas traga a inconformação, a
mudança e à mudança, na renovação de nossos pensamentos e atitudes, como diz o
Apóstolo Paulo “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente” (Romanos 12:2).
Para compreender a violência vamos também buscar na
neurociência as causas fisiológicas e as anomalias que podem trazer
transformações no comportamento do indivíduo, e vamos tentar compreendê-la sob
a visão de diversos ramos de estudo da mente e do comportamento humano
individual e social.
Segundo Freud, (2010,p.31).
A morte está no centro da teoria do sublime, assim como o impulso de morte está
no centro da psicanálise desde Além do princípio do prazer. A felicidade deriva
do fato de termos escapado à infelicidade, ou, ainda, escreve sobre nosso gozo
na destruição dos outros e sobretudo desenvolve um conceito de impulso de
agressão (um derivado e principal representante do impulso de morte ou de destruição). Freud
apresenta a passagem da nossa cultura como marcada pela violência, por impulso
incontrolável de agressão.
O comportamento reproduzido, modelado, de acordo com as impressões
que os seres humanos empregam, ou sejam critérios equivocados do que ambicionam
como o poder, sucesso, riqueza, em busca do ter para si mesmo, passa admirar os
outros, enquanto desprezam e menosprezam os verdadeiros valores da vida. As discrepâncias
entre o pensar e o agir dos seres humanos e à multiplicidade de seus desejos, poderá observar-se a hipótese da
subjetividade da perda e a violência como parte do ser como todo.
· *
Homo sapiens= é o que é sábio homo sapiens http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens
· *
Homo demens = é o homem (ser humano)que além de
sábio homo sapiens é também afetivo homo demens.
· *
Megamorte= segundo Morin é a nova morte, a morte
massiva de milhões (MORIN 2010,p.56).
Referencias:
BOFF, Leonardo. A força da ternura. Sextante. Rio de Janeiro:2006.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na cultura. L & PM. Porto
Alegre:2010.
MORIN, Edgard. Para onde vai o mundo? Vozes. Petrópolis:2010.
terça-feira, 24 de julho de 2012
A Subjetividade da Perda e a Violência
Dentro da temática da Subjetividade da Perda, abordaremos agora
sua relação com a temática violência.
É importante reafirmarmos o reconhecimento da violência como um
problema de saúde pública, embora não específico da área da Saúde, visto que é
resultado de uma complexa interação de diversos fatores, que podem ser
individuais, sociais, econômicos,culturais, dentre outros. Por esta razão, a
sua abordagem deve ser interdisciplinar e multidisciplinar apoiada no avanço
dos conhecimentos científicos e na superação das desigualdades, no respeito aos
direitos humanos, implicando na articulação da segurança, da saúde e do
desenvolvimento social, e deve ser enfrentada pelos diversos setores da
sociedade e do Estado.
A violência acompanha toda a experiência da humanidade e em suas
origens e manifestações é um fenômeno sociohistórico e existencial da raça
humana.
Conforme o Ministerio da Saúde (2005) em si, ela não é, uma
questão de saúde pública, mas
“transforma-se em problema para a área, porém, porque afeta a saúde
individual e coletiva e exige, para sua prevenção e tratamento, formulação de políticas
específicas e organização de práticas e de serviços peculiares ao setor”.
De acordo a Organização Pan-Americana da Saúde:
A violência, pelo número de vítimas e pela magnitude de
seqüelas orgânicas e emocionais
que produz, adquiriu um caráter endêmico e se converteu
num problema de saúde pública
em muitos países (...). O setor Saúde constitui a
encruzilhada para onde convergem todos os
corolários da violência, pela pressão que exercem suas
vítimas sobre os serviços de urgência,
atenção especializada, reabilitação física, psicológica e
assistência social (ORGANIZAÇÃO
PANAMERICANA DA SAÚDE, 1994, p. 5).
Analisada como problema social, a presença da violência é
lembrada como referencia bíblica que se inicia com uma disputa fratricida e a
morte de Abel por Caim (Genesis 4), evidenciando a convivência da sociedade
humana com as perenes disputas de poder,sentimentos de ciúme, inveja, ira, com
os ódios e com a vontade de aniquilamento de uns pelos outros.
A OMS revela em seu Relatório Mundial sobre Violência e Saúde ”
(ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE, 2002, p.3) que “todo ano, mais de um
milhão de pessoas perdem a vida e muitas outras sofrem lesões
não fatais
por
causas violentas.
Conceituando violência
De acordo com meus
estudos, pesquisas e vivencia como neuropsicólogo, psicólogo e teólogo
conceituo violência como: ato ou efeito de danos, cujas marcas proporcionam a
subjetividade da perda, causam impacto emocional, gerando sentimento de dor,
ira, medo, tristeza, angustia, crise existencial; e fenômeno de transgressão e
violação que exprime a essência do mal.
Conforme o
Ministério da Saúde em sua publicação Impacto da Violencia(Ministerio da Saúde
2005) a violência é um fenômeno de causalidade complexa, sendo que esta não é uma, é múltipla.
A palavra violência
é de origem latina, o vocábulo vem da palavra vis que quer dizer força
e se refere às noções de constrangimento e de uso da superioridade física sobre
o outro. Sob uma visão simples o termo parece neutro, até mesmo esvaziado de
sentido, mas quem analisa os eventos violentos descobre que eles se referem a
conflitos de autoridade, a lutas pelo poder e a vontade de domínio, de posse e
de aniquilamento do outro ou de seus bens. E suas manifestações são muitas
vezes aprovadas ou desaprovadas, lícitas ou ilícitas segundo normas sociais
mantidas por usos e costumes naturalizados ou por aparatos legais da sociedade,
como no caso da violência contra a criança em forma de surras e castigos ou
atos de ditaduras de sistemas de governos. Como ente em constante mutação, a
violência designa, pois – de acordo com épocas, locais e circunstâncias –
realidades muito diferentes. Há violências toleradas e há violências condenadas.
“... Mas, a própria violência é que se apresenta como um fenômeno
pulverizado,
atingindo a vida privada e a vida pública em
todos os seus aspectos, os mais visíveis e
os mais secretos” (CHESNAIS, 1981, p. 11).
A violência não pode ser vista por uma optica em que
sua noção venha enquadrada numa definição fixa e simples é expor-se a
reduzi-la, a compreender mal sua evolução e sua especificidade histórica. Pois Domenach,
introduzindo os registros de um seminário da Unesco sobre o mesmo tema, em 1981
diz:
“Suas formas mais atrozes e mais condenáveis
geralmente ocultam outras situações menos
escandalosas, por se encontrarem prolongadas
no tempo e protegidas por ideologias ou instituições
de aparência respeitável. A violência de
indivíduos e grupos tem que ser correlacionada
com a do Estado. A dos conflitos, com a da
ordem (Domenach, 1981, p. 40).
A complexidade para conceituar a violência vem do
fato dela ser um fenômeno da ordem do experenciado e cujas manifestações causam
ou são causadas por uma grande gama de carga emocional de quem a comete, de
quem a sofre e de quem a presencia. Seu impacto tem como consequência mudanças
no comportamento dos atores (sujeito agente e paciente) envolvidos no processo.
Por esta razão, para entender a sua
dinâmica na realidade social brasileira é importante compreender de que maneira
a sociedade vê o tema, buscando o ponto de vista do senso comum e acadêmico. Os
eventos violentos sempre passam pelo julgamento moral da sociedade.
O senso comum vê a
violência como crime, corrupção ou pecado. A violência dominante
na consciência contemporânea é a criminal e delinqüencial. O fenômeno deste tipo de violência
nunca teve a tolerância social, uma vez que ele
fere, antes de tudo, a moral fundamental
de todas as culturas que pode ser traduzido como
preservação da vida, das convenções sociais e da segurança da propriedade
privada.
“Chesnais
(1981) distingue no imaginário social atual, três definições de violências que contemplam tanto o âmbito
individual quanto o coletivo: no centro de tudo, a violência física, que
atinge diretamente
a
integridade corporal e que pode ser traduzida nos homicídios, agressões,
violações,
roubos à
mão armada; a violência econômica que
consiste no desrespeito e apropriação,
contra a
vontade dos donos ou de forma agressiva, de algo de sua propriedade e de seus
bens. Em
terceiro lugar, a violência moral e
simbólica, aquela que trata da dominação
cultural,
ofendendo a dignidade e desrespeitando os direitos do outro.”(Ministerio da Saúde, 2005)
Filósofos e cientistas também têm contribuído para a
reflexão deste temática. Domenach (1981), um dos grandes pensadores sobre o
tema, sublinha a idéia de que a violência está inscrita e arraigada
não só nas relações sociais, mas principalmente, é
construída no interior das consciências
e das subjetividades. Por isto, esse fenômeno não
pode ser tratado somente como uma força exterior aos indivíduos e aos grupos. Ao
contrario, sua visão se projeta na direção inversa ao senso comum que costuma
colocá-la como um fenômeno sempre produzido pelo “outro”:
“É demasiado fácil e ineficaz condenar a
violência como um fenômeno exterior, e inclusive,
como algo estranho ao ser humano, quando, na
verdade ela o acompanha, incessantemente,
até na articulação de seu discurso e na
afirmação mesma da evidência racional” (DOMENACH,
1981, p. 37).
Sobre as dificuldades de definições e de julgamento
de valor o mesmo autor afirma:
“estou
convencido de que é inútil buscar uma resposta categórica na filosofia ou na
moral,
ao problema que a violência levanta. Por seu aspecto ontológico, ela não pode
ser
dissociada da condição humana” (DOMENACH, 1981, p. 38).
Domenach reforça a idéia de que, sobretudo, ela não
pode ser analisada nem tratada fora da sociedade que a produz em sua
especificidade interna e em sua particularidade histórica.
Daí termos a visão que esta também deve ser
analisada dentro da óptica da psicologia e da neuropsicologia, aquela dentro do
ponto de vista social e individual. No aspecto neuropsicológico, psicológico do
indivíduo podemos analisar da seguinte forma: as afasias (lesões no cérebro)
podem influenciar e modificar o comportamento do sujeito.
Para saber mais:
Referências:
DOMENACH, J. M., 1981 La
violencia In: La Violencia y sus
Causas, (A .
Joxe, org.) pp. 33-45, Paris: UNESCO.
Ministerio da Saúde. Impacto da violência na saúde dos
brasileiros. Brasilia. 2005.
ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação
estatística internacional
de doenças e problemas relacionados à saúde.
10. rev. São Paulo: EDUSP, 1996. v. 1.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
A subjetividade da perda e o uso de substâncias psicotrópicas-parte final
Alguns estudos apontam para o aumento
do consumo de drogas,
experimentação e o uso regular em
faixas etárias cada vez menores, acarretando
graves problemas de saúde física e
mental a esses indivíduos que estão em fase de
desenvolvimento.
Observa-se, também, que os motivos
para o uso/abuso e a dependência
química não são simples e não se
conhece um motivo que, sozinho, seja
determinante ou causador desse
comportamento. O que existe são situações de
vida que favorecem ou que inibem o uso
de drogas. Os estudiosos do assunto
denominam esses fatores como de “risco
ou de proteção”.
Tantos os fatores de riscos como os
fatores de proteção estão presentes no
próprio indivíduo, presentes na
família, na escola, na comunidade.
O consumo de substâncias psicoativas é
considerado uma questão de saúde
pública extremamente relevante em
praticamente todo o mundo. Nenhuma
abordagem isoladamente tem qualquer
chance de sucesso no manejo dessa
situação. Dessa forma, é fundamental
que gestores, pesquisadores, pessoas
envolvidas em prevenção, tratamento,
redução de danos, e outros interessados em
temas relacionados a álcool, tabaco e
outras drogas possam ter uma linguagem
comum para que uma discussão frutífera
possa realmente ocorrer, possibilitando
avançar na busca de soluções mais
efetivas para os problemas associados ao
consumo de substancias psicoativas.
Devemos entender a dependência química
como uma doença bio-psícosocial,
formada por componentes biológicos,
psicológicos e de contexto social. É
claro que as estratégias de abordagem
do problema devem incluir, igualmente,
elementos biológicos, psicológicos e
sociais. Por isso não deve ser tratada apenas a
doença cerebral subjacente à
drogadicção, mas tratar, sobretudo, as alterações
emocionais do paciente, bem como
abordar os problemas sociais.
As entidades sócio-comunitárias que
lidam com o assunto, muitas vezes preferem
não se envolver nessa discussão.
Entretanto, o trabalho deve estar estruturado na
multidisciplinaridade e nesse contexto
é importante que temas como a drogadicção
faça parte das entidades
sócio-comunitária, visando principalmente estabelecer os
fatores de proteção e de risco.
A preservação da saúde integral de um
indivíduo ou de um grupo social
dependerá do fortalecimento dos
fatores de proteção e da prevenção aos fatores de
risco.
Como subjetividade da perda as drogas representam um grau
de complexidade que afeta a sociedade como um todo.
Encerramos aqui nossa abordagem sobre A subjetividade da
perda e o uso de substâncias psicotrópicas.
Veja nos vídeos a seguir a perda da imagem de si mesmo,
sua dignidade e sua auto-estima, no que o fim foi a auto-destruição. Drogas o
mal que destrói.
Este vídeo resume todas as postagens, dando uma esperança a tod@s que vivem o problema das drogas, que Deus abençõe você e até nossa próxima postagem!
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