terça-feira, 31 de julho de 2012

A Subjetividade da Perda e a Violência




                                                                         


Freud em seu livro o Mal –estar na Cultura (2010) diz que todo saber, toda a capacidade são adquiridos pelo homem com fim de dominar as forças da natureza e obter seus bens  para a satisfação das necessidades humanas. Podemos perceber que a toda a satisfação segue imediatamente um renovado desejo e uma nova necessidade. O filósofo Moses Medelssohn(1729-1786) fala que nossos desejos estendem-se sempre para além do nosso prazer.
O prazer está no centro de nossas buscas e nossas conquistas. Isto é normal e é necessário esta busca para que possamos prosseguir seja como indivíduo, seja como coletividade. No entanto, quando esta busca leva o ser humano a querer alcançar suas conquistas a qualquer preço nasce a anormalidade, é quando o ser humano explora, fere, humilha ou mata a outro (s) ser (es) para ter a realização dos seus desejos. Por isto,  Hobbes diz que o homem é lobo do homem.
Talvez  o que atraía o ser humano para o mal seja o caráter irresistível dos impulsos perversos, talvez a atração do proibido em geral.
Todas as coisas estão intrinsicamente conectadas, luz-escuridão, bem-mal, bom-mau, um existe porque o outro é seu antônimo e também oposição cósmica e por que não vê-los sob uma óptica eco-sistêmica onde tudo e todos estão interligados por atitudes e/ou omissões de atitudes. No entanto, o estudo sobre o mal, exige ir além da simplicidade desta verdade que é relativa e não absoluta. Poderia  o mal ou o mau ser consequência da cultura ou de outras causas?
Diversos ramos da ciência têm se debruçado sobre este tema, podemos analisa-lo desde o ponto de vista filosófico, sociológico, antropológico, pedagógico, psicológico, neuropsicológico, psiquiátrico e muitos outros. Iniciaremos nosso estudo pela veia psicanalítica freudiana, passaremos pela visão de Edgar Morin que ao tratar do tema em sua obra “Para onde vai o mundo?” diz que a violência “é um problema bio-antropo-sociológico complexo que nesciamente tendemos a reduzi-lo  ou unidimensionalizá-lo” (MORIN 2010,p.57), o mesmo autor diz que a violência é inseparável do homo sapiens/demens* e que está ligada ao desdobramento da história humana, aos massacres, às guerras, ao fanatismo religioso. E continua sua análise dizendo que o século XX  “abriu uma nova era de violência desvairada ao mesmo tempo que gerou a era da megamorte*”  (MORIN 2010,p.57).
Falar em violência é falar em direitos humanos, é falar em cultivo de cultura de paz, é trazer à tona valores ecológicos, morais, espirituais, é confrontar o mundo, é trazer o cultivo da ternura, como diz Leonardo Boff sobre o ciclo da desumanização e da competição de todos com todos (o que sem dúvida é a violência em sua forma mais profunda e mais sutil) “esse ciclo deve se encerrar, caso contrário ele conduzirá a Terra e a humanidade a um impasse sem retorno” (BOFF 2006,p.09). Falar sobre violência é trazer o desejo de que o conhecimento de algumas de suas causas traga a inconformação, a mudança e à mudança, na renovação de nossos pensamentos e atitudes, como diz o Apóstolo Paulo “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2).
Para compreender a violência vamos também buscar na neurociência as causas fisiológicas e as anomalias que podem trazer transformações no comportamento do indivíduo, e vamos tentar compreendê-la sob a visão de diversos ramos de estudo da mente e do comportamento humano individual e social.
Segundo  Freud, (2010,p.31). A morte está no centro da teoria do sublime, assim como o impulso de morte está no centro da psicanálise desde Além do princípio do prazer. A felicidade deriva do fato de termos escapado à infelicidade, ou, ainda, escreve sobre nosso gozo na destruição dos outros e sobretudo desenvolve um conceito de impulso de agressão (um derivado e principal representante  do impulso de morte ou de destruição). Freud apresenta a passagem da nossa cultura como marcada pela violência, por impulso incontrolável de agressão.
O comportamento reproduzido, modelado, de acordo com as impressões que os seres humanos empregam, ou sejam critérios equivocados do que ambicionam como o poder, sucesso, riqueza, em busca do ter para si mesmo, passa admirar os outros, enquanto desprezam e menosprezam os verdadeiros valores da vida. As discrepâncias entre o pensar e o agir dos seres humanos e à multiplicidade de seus  desejos, poderá observar-se a hipótese da subjetividade da perda e a violência como parte do ser como todo.



                                                                       


·       *  Homo sapiens= é o que é sábio homo sapiens http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens
·        * Homo demens = é o homem (ser humano)que além de sábio homo sapiens é também afetivo homo demens.


·        * Megamorte= segundo Morin é a nova morte, a morte massiva de milhões (MORIN 2010,p.56).

Referencias:
BOFF, Leonardo. A força da ternura. Sextante. Rio de Janeiro:2006.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na cultura. L & PM. Porto Alegre:2010.
MORIN, Edgard. Para onde vai o mundo? Vozes. Petrópolis:2010.

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Subjetividade da Perda e a Violência


Dentro da temática da Subjetividade da Perda, abordaremos agora sua relação com a temática violência.
É importante reafirmarmos o reconhecimento da violência como um problema de saúde pública, embora não específico da área da Saúde, visto que é resultado de uma complexa interação de diversos fatores, que podem ser individuais, sociais, econômicos,culturais, dentre outros. Por esta razão, a sua abordagem deve ser interdisciplinar e multidisciplinar apoiada no avanço dos conhecimentos científicos e na superação das desigualdades, no respeito aos direitos humanos, implicando na articulação da segurança, da saúde e do desenvolvimento social, e deve ser enfrentada pelos diversos setores da sociedade e do Estado.
A violência acompanha toda a experiência da humanidade e em suas origens e manifestações é um fenômeno sociohistórico e existencial da raça humana.
Conforme o Ministerio da Saúde (2005) em si, ela não é, uma questão de saúde pública, mas

 “transforma-se em problema para a área, porém, porque afeta a saúde individual e coletiva e exige, para sua prevenção e tratamento, formulação de políticas específicas e organização de práticas e de serviços peculiares ao setor”.
 De acordo a      Organização Pan-Americana da Saúde:
A violência, pelo número de vítimas e pela magnitude de seqüelas orgânicas e emocionais
que produz, adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública
em muitos países (...). O setor Saúde constitui a encruzilhada para onde convergem todos os
corolários da violência, pela pressão que exercem suas vítimas sobre os serviços de urgência,
atenção especializada, reabilitação física, psicológica e assistência social (ORGANIZAÇÃO
PANAMERICANA DA SAÚDE, 1994, p. 5).

Analisada como problema social, a presença da violência é lembrada como referencia bíblica que se inicia com uma disputa fratricida e a morte de Abel por Caim (Genesis 4), evidenciando a convivência da sociedade humana com as perenes disputas de poder,sentimentos de ciúme, inveja, ira, com
os ódios e com a vontade de aniquilamento de uns pelos outros.
A OMS revela em seu Relatório Mundial sobre Violência e Saúde ” (ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE, 2002, p.3) que “todo ano, mais de um
milhão de pessoas perdem a vida e muitas outras sofrem lesões não fatais
por causas violentas.
 Conceituando violência

De acordo com meus estudos, pesquisas e vivencia como neuropsicólogo, psicólogo e teólogo conceituo violência como: ato ou efeito de danos, cujas marcas proporcionam a subjetividade da perda, causam impacto emocional, gerando sentimento de dor, ira, medo, tristeza, angustia, crise existencial; e fenômeno de transgressão e violação que exprime a essência do mal.
Conforme o Ministério da Saúde em sua publicação Impacto da Violencia(Ministerio da Saúde 2005) a violência é um fenômeno de causalidade complexa, sendo que esta não é uma, é múltipla.
A palavra violência é de origem latina, o vocábulo vem da palavra vis que quer dizer força e se refere às noções de constrangimento e de uso da superioridade física sobre o outro. Sob uma visão simples o termo parece neutro, até mesmo esvaziado de sentido, mas quem analisa os eventos violentos descobre que eles se referem a conflitos de autoridade, a lutas pelo poder e a vontade de domínio, de posse e de aniquilamento do outro ou de seus bens. E suas manifestações são muitas vezes aprovadas ou desaprovadas, lícitas ou ilícitas segundo normas sociais mantidas por usos e costumes naturalizados ou por aparatos legais da sociedade, como no caso da violência contra a criança em forma de surras e castigos ou atos de ditaduras de sistemas de governos. Como ente em constante mutação, a violência designa, pois – de acordo com épocas, locais e circunstâncias – realidades muito diferentes. Há violências toleradas e há violências condenadas.

“... Mas, a própria violência é que se apresenta como um fenômeno pulverizado,
atingindo a vida privada e a vida pública em todos os seus aspectos, os mais visíveis e
os mais secretos” (CHESNAIS, 1981, p. 11).

A violência não pode ser vista por uma optica em que sua  noção venha enquadrada  numa definição fixa e simples é expor-se a reduzi-la, a compreender mal sua evolução e sua especificidade histórica. Pois Domenach, introduzindo os registros de um seminário da Unesco sobre o mesmo tema, em 1981 diz:

“Suas formas mais atrozes e mais condenáveis geralmente ocultam outras situações menos
escandalosas, por se encontrarem prolongadas no tempo e protegidas por ideologias ou instituições
de aparência respeitável. A violência de indivíduos e grupos tem que ser correlacionada
com a do Estado. A dos conflitos, com a da ordem (Domenach, 1981, p. 40).

A complexidade para conceituar a violência vem do fato dela ser um fenômeno da ordem do experenciado e cujas manifestações causam ou são causadas por uma grande gama de carga emocional de quem a comete, de quem a sofre e de quem a presencia. Seu impacto tem como consequência mudanças no comportamento dos atores (sujeito agente e paciente) envolvidos no processo.  Por esta razão, para entender a sua dinâmica na realidade social brasileira é importante compreender de que maneira a sociedade vê o tema, buscando o ponto de vista do senso comum e acadêmico. Os eventos violentos sempre passam pelo julgamento moral da sociedade.
O senso comum vê a violência como crime, corrupção ou pecado. A violência dominante
na consciência contemporânea é a criminal e delinqüencial. O fenômeno deste tipo de  violência
nunca teve a tolerância social, uma vez que ele fere, antes de tudo, a moral fundamental
de todas as culturas que pode ser traduzido como preservação da vida, das convenções sociais e da segurança da propriedade privada.

Chesnais (1981) distingue no imaginário social atual, três definições de violências que contemplam tanto o âmbito individual quanto o coletivo: no centro de tudo, a violência física, que atinge diretamente
a integridade corporal e que pode ser traduzida nos homicídios, agressões, violações,
roubos à mão armada; a violência econômica que consiste no desrespeito e apropriação,
contra a vontade dos donos ou de forma agressiva, de algo de sua propriedade e de seus
bens. Em terceiro lugar, a violência moral e simbólica, aquela que trata da dominação
cultural, ofendendo a dignidade e desrespeitando os direitos do outro.”(Ministerio da Saúde, 2005)


Filósofos e cientistas também têm contribuído para a reflexão deste temática. Domenach (1981), um dos grandes pensadores sobre o tema, sublinha a idéia de que a violência está inscrita e arraigada
não só nas relações sociais, mas principalmente, é construída no interior das consciências
e das subjetividades. Por isto, esse fenômeno não pode ser tratado somente como uma força exterior aos indivíduos e aos grupos. Ao contrario, sua visão se projeta na direção inversa ao senso comum que costuma colocá-la como um fenômeno sempre produzido pelo “outro”:

“É demasiado fácil e ineficaz condenar a violência como um fenômeno exterior, e inclusive,
como algo estranho ao ser humano, quando, na verdade ela o acompanha, incessantemente,
até na articulação de seu discurso e na afirmação mesma da evidência racional” (DOMENACH,
1981, p. 37).
Sobre as dificuldades de definições e de julgamento de valor o mesmo autor afirma:

estou convencido de que é inútil buscar uma resposta categórica na filosofia ou na
moral, ao problema que a violência levanta. Por seu aspecto ontológico, ela não pode
ser dissociada da condição humana” (DOMENACH, 1981, p. 38).

Domenach reforça a idéia de que, sobretudo, ela não pode ser analisada nem tratada fora da sociedade que a produz em sua especificidade interna e em sua particularidade histórica.
Daí termos a visão que esta também deve ser analisada dentro da óptica da psicologia e da neuropsicologia, aquela dentro do ponto de vista social e individual. No aspecto neuropsicológico, psicológico do indivíduo podemos analisar da seguinte forma: as afasias (lesões no cérebro) podem influenciar e modificar o comportamento do sujeito.







Para saber mais:



Referências:
DOMENACH, J. M., 1981 La violencia In: La Violencia y sus Causas, (A . Joxe, org.) pp. 33-45, Paris: UNESCO.
Ministerio da Saúde. Impacto da violência na saúde dos brasileiros. Brasilia. 2005.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação estatística internacional
de doenças e problemas relacionados à saúde. 10. rev. São Paulo: EDUSP, 1996. v. 1.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

A subjetividade da perda e o uso de substâncias psicotrópicas-parte final


Alguns estudos apontam para o aumento do consumo de drogas,
experimentação e o uso regular em faixas etárias cada vez menores, acarretando
graves problemas de saúde física e mental a esses indivíduos que estão em fase de
desenvolvimento.
Observa-se, também, que os motivos para o uso/abuso e a dependência
química não são simples e não se conhece um motivo que, sozinho, seja
determinante ou causador desse comportamento. O que existe são situações de
vida que favorecem ou que inibem o uso de drogas. Os estudiosos do assunto
denominam esses fatores como de “risco ou de proteção”.
Tantos os fatores de riscos como os fatores de proteção estão presentes no
próprio indivíduo, presentes na família, na escola, na comunidade.
O consumo de substâncias psicoativas é considerado uma questão de saúde
pública extremamente relevante em praticamente todo o mundo. Nenhuma
abordagem isoladamente tem qualquer chance de sucesso no manejo dessa
situação. Dessa forma, é fundamental que gestores, pesquisadores, pessoas
envolvidas em prevenção, tratamento, redução de danos, e outros interessados em
temas relacionados a álcool, tabaco e outras drogas possam ter uma linguagem
comum para que uma discussão frutífera possa realmente ocorrer, possibilitando
avançar na busca de soluções mais efetivas para os problemas associados ao
consumo de substancias psicoativas.
Devemos entender a dependência química como uma doença bio-psícosocial,
formada por componentes biológicos, psicológicos e de contexto social. É
claro que as estratégias de abordagem do problema devem incluir, igualmente,
elementos biológicos, psicológicos e sociais. Por isso não deve ser tratada apenas a
doença cerebral subjacente à drogadicção, mas tratar, sobretudo, as alterações
emocionais do paciente, bem como abordar os problemas sociais.
As entidades sócio-comunitárias que lidam com o assunto, muitas vezes preferem
não se envolver nessa discussão. Entretanto, o trabalho deve estar estruturado na
multidisciplinaridade e nesse contexto é importante que temas como a drogadicção
faça parte das entidades sócio-comunitária, visando principalmente estabelecer os
fatores de proteção e de risco.
A preservação da saúde integral de um indivíduo ou de um grupo social
dependerá do fortalecimento dos fatores de proteção e da prevenção aos fatores de
risco.
Como subjetividade da perda as drogas representam um grau de complexidade que afeta a sociedade como um todo.
Encerramos aqui nossa abordagem sobre  A subjetividade da perda e o uso de substâncias psicotrópicas.
Veja nos vídeos a seguir a perda da imagem de si mesmo, sua dignidade e sua auto-estima, no que o fim foi a auto-destruição. Drogas o mal que destrói.

 

Este vídeo resume todas as postagens, dando uma esperança a tod@s que vivem o problema das drogas, que Deus abençõe você e até nossa próxima postagem!
 


A subjetividade da perda - o uso de substâncias psicotrópicas e sua ação no sistena nervoso central


DROGAS E SUA AÇÃO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Continuando nossa temática sobre o uso de substâncias psicotrópicas, hoje falaremos sobre sua ação no sistema nervoso central (SNC).
Entende-se por droga como sendo as substâncias que agem no sistema
nervoso central (SNC), produzindo alterações de comportamento, humor e cognição, possuindo grande propriedade reforçadora sendo, portanto, passíveis de autoadministração, ou seja, uso não sancionado pela medicina. Em outras palavras,
significa dizer que são drogas que levam à dependência.
O CÉREBRO - O cérebro controla e integra todo movimento e conduta
humana. Quase todas as drogas, em seu abuso, modificam a conduta pela ação que exercem no cérebro e no tronco encefálico. As modificações de conduta causadas por drogas que provocam emoções incontroláveis, restrição do armazenamento de informação, capacidade limitada para tomar decisões e outros tipos de conduta sem controle, tem levado os pesquisadores a estudar as reações nas diversas áreas do cérebro.
Depois que a droga entra no tecido nervoso do cérebro, pode ocorrer várias
reações, porque as várias drogas parecem ter como destino áreas diferentes.
TRONCO ENCEFÁLICO (Centros vitais) - Medula, e mesencéfalo. Estas
estruturas são fundamentais, principalmente o conjunto de fibras nervosas, ou
canais, que transportam mensagens entre a medula espinhal e o cérebro.
A medula é muito especial porque contém os centros respiratório, cardíaco e
vasomotor. Quando as drogas inibem completamente esta área, ocorre a morte por
parada respiratória.
O TÁLAMO (interruptor dos estímulos) - O tálamo é o "painel de controle" do
cérebro, visto que todos os sinais de entrada e de saída passam através desta área.
O HIPOTALAMO - O hipotálamo mantém a temperatura do corpo, regulando
a produção de hormônios, mantendo o balance da água no corpo e medindo as
necessidades nutricionais, sexuais e inumeráveis funções corporais.
Sobre o abuso de drogas, talvez as duas áreas de interesse mais importantes
do hipotálamo são as de:
a. Prazer e dor,
b. Fome e saciedade.
Estas áreas de prazer e de dor são de muita importância no uso e
abuso de drogas, porque se crer que estas, quando provocam uma
intensa euforia, o fazem devido a estimulação das mesmas áreas de
prazer do hipotálamo, ou da depressão de células dos centros
correspondentes à dor.
O estudo científico da ação das drogas no centro de prazer pode ser muito
importante para a análise da dependência psicológica.
CEREBELO (coordenação) - O cerebelo controla o equilíbrio e a coordenação
dos movimentos do corpo, integrando as mensagens que chegam da área motora,
os nervos sensoriais espinhais, o sistema de equilíbrio do ouvido e dos sistemas
auditivo e visual. Quando o mesmo é fortemente afetado, certamente não causará a
morte, mas movimentos descoordenados.
Em seguida apresentamos alguns vídeos sobre esta temática,convidamos você a vê-los.



Para saber mais: