segunda-feira, 23 de julho de 2012

A subjetividade da perda e o uso de substâncias psicotrópicas-parte final


Alguns estudos apontam para o aumento do consumo de drogas,
experimentação e o uso regular em faixas etárias cada vez menores, acarretando
graves problemas de saúde física e mental a esses indivíduos que estão em fase de
desenvolvimento.
Observa-se, também, que os motivos para o uso/abuso e a dependência
química não são simples e não se conhece um motivo que, sozinho, seja
determinante ou causador desse comportamento. O que existe são situações de
vida que favorecem ou que inibem o uso de drogas. Os estudiosos do assunto
denominam esses fatores como de “risco ou de proteção”.
Tantos os fatores de riscos como os fatores de proteção estão presentes no
próprio indivíduo, presentes na família, na escola, na comunidade.
O consumo de substâncias psicoativas é considerado uma questão de saúde
pública extremamente relevante em praticamente todo o mundo. Nenhuma
abordagem isoladamente tem qualquer chance de sucesso no manejo dessa
situação. Dessa forma, é fundamental que gestores, pesquisadores, pessoas
envolvidas em prevenção, tratamento, redução de danos, e outros interessados em
temas relacionados a álcool, tabaco e outras drogas possam ter uma linguagem
comum para que uma discussão frutífera possa realmente ocorrer, possibilitando
avançar na busca de soluções mais efetivas para os problemas associados ao
consumo de substancias psicoativas.
Devemos entender a dependência química como uma doença bio-psícosocial,
formada por componentes biológicos, psicológicos e de contexto social. É
claro que as estratégias de abordagem do problema devem incluir, igualmente,
elementos biológicos, psicológicos e sociais. Por isso não deve ser tratada apenas a
doença cerebral subjacente à drogadicção, mas tratar, sobretudo, as alterações
emocionais do paciente, bem como abordar os problemas sociais.
As entidades sócio-comunitárias que lidam com o assunto, muitas vezes preferem
não se envolver nessa discussão. Entretanto, o trabalho deve estar estruturado na
multidisciplinaridade e nesse contexto é importante que temas como a drogadicção
faça parte das entidades sócio-comunitária, visando principalmente estabelecer os
fatores de proteção e de risco.
A preservação da saúde integral de um indivíduo ou de um grupo social
dependerá do fortalecimento dos fatores de proteção e da prevenção aos fatores de
risco.
Como subjetividade da perda as drogas representam um grau de complexidade que afeta a sociedade como um todo.
Encerramos aqui nossa abordagem sobre  A subjetividade da perda e o uso de substâncias psicotrópicas.
Veja nos vídeos a seguir a perda da imagem de si mesmo, sua dignidade e sua auto-estima, no que o fim foi a auto-destruição. Drogas o mal que destrói.

 

Este vídeo resume todas as postagens, dando uma esperança a tod@s que vivem o problema das drogas, que Deus abençõe você e até nossa próxima postagem!
 


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