domingo, 1 de julho de 2012

Subjetividade da Perda Parte II

Nesta postagem falaremos sobre a subjetividade da perda, especificando a perda da afetividade na relação sujeito e família.

A pessoa se torna livre de sua própia história.

O sujeito se constrói com o olhar do outro e com o outro.
A base da estrutura do ser é a família, que projeta sua idealização e realização do self. Quando o sujeito entra em conflito nesta base, o sujeito entra em confronto com a perda. Por exemplo: há famílias que, quando o filho nasce, já planeja a escola onde ele vai estudar, ambiente que frequentará e a profissão que vai exercer. Contudo, de acordo com seu desenvolvimento cognitivo, emocional e conativo, ou seja, em seu comportamento como pessoa, o indivíduo ganha autonomia e começa fazer suas próprias escolhas, devido a suas referências e imagens produzidas na sua vivência. E este afastamento do convívio familiar pode gerar conflito e a perda da relação afetiva.
Este processo é muito evidente no nicho vazio, a família se projeta nos filhos, eles crescem, ganham autonomia, constiutem seus próprios nichos, deixando o nicho inicial vazio. Neste caso, o sentimento dos pais é a sensação de abandono, que reflete o emocional caracterizado através da ira, raiva, revolta, tristeza, angústia, ansiedade, medo e  melancolia, que quando patológicos geram ansiedade generalizada e estado depressivo.
Este processo de conflito e perda se dão quando a família e o sujeito não sabem administrar essas situações.


Você pode comentar , fazer perguntas ou sugestões.
Grande abraço,
Carlos Araújo.
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2 comentários:

  1. Caro colega Carlos, como você costuma dizer: "as mudanças ocorrem quando confrontamos nossas verdades".
    Tão importante quanto o auto-conhecimento é conhecer os processos culturais, sociais e psíquicos envolvidos no nosso dia-a-dia e na construção da nossa realidade. Daí a importância de conhecer e/para compreender o processo da subjetividade da perda. Para saber lidar é preciso conhecer.
    Abraços,
    Nadja-Educadora.

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  2. Cara colega Nadja,obrigado por seu comentário, realmente é importante o auto-conhecimento como o conhecimento dos processos culturais, sociais e psíquicos, pois estes são elementos determinantes na construção do ser.

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